3 Distribuições Linux não recomendas para iniciantes
Ter Out 17, 2017 9:08 pm
Se você acha o Ubuntu difícil, pouco intuitivo, complicado… então passe longe destas. As distribuições mostradas aqui são aquelas que os inciantes devem, com certeza, evitar. Mas claro que, se a pessoa for curiosa e não tiver medo de testar elas, pode ir em frente sem medo de ser feliz. No entanto, talvez haja alguma “dificuldade”…
A prova de fogo já começa na própria instalação e alonga-se pelo gerenciamento do sistema.
1 – Slackware.
Se você tem dificuldades para instalar o Ubuntu, não tente instalar o Slackware. Dentre as três, o Slackware é a mais fácil de ser instalada. Porém, o processo de instalação está disponível somente em inglês e assemelha-se ao processo de instalação o Windows XP.
No mundo Linux, há um ditado que diz: “Se você quer usar Linux, use qualquer distro. Se quer aprender Linux, use o Slackware.” (adaptado)
Isso deve-se ao fato de o Slackware ser pouco automatizado, ele é uma das poucas distribuições que não possuem um instalador gráfico e praticamente todas as configurações são feitas manualmente. Contudo, fazer isso não é complicado, e faz com que o usuário se aprofunde mais, adquirindo um conhecimento maior sobre o sistema e sobre o Linux. E isso é muito importante para quem quer aprender, as distros que funcionam à base “cliques” acabam por deixar os usuários preguiçosos. No Slackware isso não existe, porque o único que consegue ser “preguiço” é o próprio sistema, que não ajuda muito o usuário a resolver os problemas. Isso tem muito a ver com o próprio nome, “Slack”que significa preguiçoso.
Ele também é a distribuição mais antiga em atividade, ao lado dele, somente o Debian, que surgiu alguns meses depois.
Slackware com KDE
2 – Arch Linux
Diferente do Slackware (ou igual a ele, isso depende do seu ponto de vista ^^), a instalação do Arch Linux é puramente manual.
“Mas como assim? o que você quer dizer com puramente manual?”
Você vai ter que configurar a rede; fazer particionamento, montagem e formatação do disco; instalar o sistema base; ajustar fstab; fazer chroot; configurar locale; idioma do teclado; definir timezone; hostname; senha de root; instalar e configurar o grub. E depois disso tudo, você ainda terá que instalar o xorg, drive de vídeo, e ambiente gráfico. Isso se não for necessário configurar o xinit para você não ter que “startar” o X toda vez que ligar o computador. E depois desse trabalho todo, você terá que configurar mais algumas coisas para o sistema ficar redondinho. E tudo via linha de comando.
O Arch é um sistema excelente, mas ele exige bastante do usuário para que funcione perfeitamente. E isso é um ponto bacana nele, você vai ter que aprender a fazer o sistema funcionar da forma que você quer. O resultado, é que o sistema só vai ter aquilo que você quer que ele tenha.
Indo ao que interessa…
“O Arch Linux é uma distribuição simples e versátil, feita de forma a satisfazer as necessidades do usuário Linux competente.”
Ele é uma distribuição Rolling Realese, ou seja, ele não possui versões. Você instala uma vez e vai atualizando os pacotes com: $ sudo pacman -Syu e seu sistema estará sempre atualizado.
O pacman é o gerenciador de pacotes do Arch, e ele é muito bom, mas muito bom. A sintaxe dele é ótima e foi incorporada ao yaourt, o que deixou as coisas melhores ainda. O pacman é muito poderoso e versátil, superando sem dificuldades o aptitude do Debian. Ao usar o pacman, você pode pesquisar e instalar pacotes; remover pacotes individuais, remover pacotes e suas dependências; atualizar o sistema, e tudo com uma sintaxe simples. Se o aptitude é bom, o pacman é melhor.
O Arch possui uma wiki excelente e muito respeitada. Além disso, possui o repositório AUR, que nada mais é do que um repositório mantido pelos próprios usuário do sistema, e tem “praticamente” todos os softwares. Seria como um imensa biblioteca de ppa’s, mas muito melhor, e mais útil.
Se você quiser utilizar o Arch, deve estar disposto a aprender e a buscar respostas no google, na wiki, e no fórum.
Arch Linux com Xfce
3 – Gentoo
O Gentoo é altamente desaconselhável para iniciantes, visto que seu processo de instalação é muito demorado, por conta da compilação do kernel e dos demais softwares. E o fato de precisar de compilar os pacotes, tornam essa distro* hostil a usuários iniciantes e até intermediários. Ele é recomendada para desenvolvedores e profissionais de rede.
Os usuários do Gentoo não estão dispostos a ajudar iniciantes desavisados ou entusiastas loucos, permanecendo de prontidão para receber à voadora qualquer um que fizer perguntas idiotas. Muitas vezes são chamados de xiitas do mundo linux. E proibiram até o próprio criador da distro de voltar para o projeto, simplesmente porque ele trabalhou uns 6 meses na Microsoft.
“Tá mas, porque alguém iria querer usar isso?”
Ai é que está. O processo a compilação de pacotes possibilita a melhor otimização possível para o seu hardware. Dessa forma, todos os softwares ficarão muito mais rápidos se você estiver utilizando o Gentoo. Mas não só os softwares, como o próprio sistema, já que o kernel só terá componentes para o seu hardware, isso deixa o sistema mais leve e mais rápido. Devido à essa velocidade, o sistema que outrora foi conhecido por Enoch, passou a ser chamado de Gentoo, fazendo alusão ao pinguim mais rápido do mundo.
Enfim, quem usa diz que vale à pena, mas eu nunca consegui instalar, tentei só uma vez também. O Arch e o Slackware são coisas de criança comparado a ele.
O Gentoo usa o gerenciador de pacotes portage, e foi inspirado no ports do FreeBSD. Porém ele só funciona com scripts para serem compilados.
Atualmente a instalação dele é feita com o Stage 3.
O Gentoo é considerado uma Metadistribuição.
Gentoo com KDE
A prova de fogo já começa na própria instalação e alonga-se pelo gerenciamento do sistema.
1 – Slackware.
Se você tem dificuldades para instalar o Ubuntu, não tente instalar o Slackware. Dentre as três, o Slackware é a mais fácil de ser instalada. Porém, o processo de instalação está disponível somente em inglês e assemelha-se ao processo de instalação o Windows XP.
No mundo Linux, há um ditado que diz: “Se você quer usar Linux, use qualquer distro. Se quer aprender Linux, use o Slackware.” (adaptado)
Isso deve-se ao fato de o Slackware ser pouco automatizado, ele é uma das poucas distribuições que não possuem um instalador gráfico e praticamente todas as configurações são feitas manualmente. Contudo, fazer isso não é complicado, e faz com que o usuário se aprofunde mais, adquirindo um conhecimento maior sobre o sistema e sobre o Linux. E isso é muito importante para quem quer aprender, as distros que funcionam à base “cliques” acabam por deixar os usuários preguiçosos. No Slackware isso não existe, porque o único que consegue ser “preguiço” é o próprio sistema, que não ajuda muito o usuário a resolver os problemas. Isso tem muito a ver com o próprio nome, “Slack”que significa preguiçoso.
Ele também é a distribuição mais antiga em atividade, ao lado dele, somente o Debian, que surgiu alguns meses depois.
Slackware com KDE
2 – Arch Linux
Diferente do Slackware (ou igual a ele, isso depende do seu ponto de vista ^^), a instalação do Arch Linux é puramente manual.
“Mas como assim? o que você quer dizer com puramente manual?”
Você vai ter que configurar a rede; fazer particionamento, montagem e formatação do disco; instalar o sistema base; ajustar fstab; fazer chroot; configurar locale; idioma do teclado; definir timezone; hostname; senha de root; instalar e configurar o grub. E depois disso tudo, você ainda terá que instalar o xorg, drive de vídeo, e ambiente gráfico. Isso se não for necessário configurar o xinit para você não ter que “startar” o X toda vez que ligar o computador. E depois desse trabalho todo, você terá que configurar mais algumas coisas para o sistema ficar redondinho. E tudo via linha de comando.
O Arch é um sistema excelente, mas ele exige bastante do usuário para que funcione perfeitamente. E isso é um ponto bacana nele, você vai ter que aprender a fazer o sistema funcionar da forma que você quer. O resultado, é que o sistema só vai ter aquilo que você quer que ele tenha.
Indo ao que interessa…
“O Arch Linux é uma distribuição simples e versátil, feita de forma a satisfazer as necessidades do usuário Linux competente.”
Ele é uma distribuição Rolling Realese, ou seja, ele não possui versões. Você instala uma vez e vai atualizando os pacotes com: $ sudo pacman -Syu e seu sistema estará sempre atualizado.
O pacman é o gerenciador de pacotes do Arch, e ele é muito bom, mas muito bom. A sintaxe dele é ótima e foi incorporada ao yaourt, o que deixou as coisas melhores ainda. O pacman é muito poderoso e versátil, superando sem dificuldades o aptitude do Debian. Ao usar o pacman, você pode pesquisar e instalar pacotes; remover pacotes individuais, remover pacotes e suas dependências; atualizar o sistema, e tudo com uma sintaxe simples. Se o aptitude é bom, o pacman é melhor.
O Arch possui uma wiki excelente e muito respeitada. Além disso, possui o repositório AUR, que nada mais é do que um repositório mantido pelos próprios usuário do sistema, e tem “praticamente” todos os softwares. Seria como um imensa biblioteca de ppa’s, mas muito melhor, e mais útil.
Se você quiser utilizar o Arch, deve estar disposto a aprender e a buscar respostas no google, na wiki, e no fórum.
Arch Linux com Xfce
3 – Gentoo
O Gentoo é altamente desaconselhável para iniciantes, visto que seu processo de instalação é muito demorado, por conta da compilação do kernel e dos demais softwares. E o fato de precisar de compilar os pacotes, tornam essa distro* hostil a usuários iniciantes e até intermediários. Ele é recomendada para desenvolvedores e profissionais de rede.
Os usuários do Gentoo não estão dispostos a ajudar iniciantes desavisados ou entusiastas loucos, permanecendo de prontidão para receber à voadora qualquer um que fizer perguntas idiotas. Muitas vezes são chamados de xiitas do mundo linux. E proibiram até o próprio criador da distro de voltar para o projeto, simplesmente porque ele trabalhou uns 6 meses na Microsoft.
“Tá mas, porque alguém iria querer usar isso?”
Ai é que está. O processo a compilação de pacotes possibilita a melhor otimização possível para o seu hardware. Dessa forma, todos os softwares ficarão muito mais rápidos se você estiver utilizando o Gentoo. Mas não só os softwares, como o próprio sistema, já que o kernel só terá componentes para o seu hardware, isso deixa o sistema mais leve e mais rápido. Devido à essa velocidade, o sistema que outrora foi conhecido por Enoch, passou a ser chamado de Gentoo, fazendo alusão ao pinguim mais rápido do mundo.
Enfim, quem usa diz que vale à pena, mas eu nunca consegui instalar, tentei só uma vez também. O Arch e o Slackware são coisas de criança comparado a ele.
O Gentoo usa o gerenciador de pacotes portage, e foi inspirado no ports do FreeBSD. Porém ele só funciona com scripts para serem compilados.
Atualmente a instalação dele é feita com o Stage 3.
O Gentoo é considerado uma Metadistribuição.
Gentoo com KDE
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